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Tratamento para a Dependência do Álcool

Tratamento para a Dependência do Álcool

Terapia Ocupacional com o Alcoólatra

O alcoolista, muitas vezes caracterizado por seu isolamento, se sente excluído, necessitando da geração de novas ideias através da criatividade. Dessa maneira, haverá a possibilidade de se sentir útil dentro de um grupo em um processo de recuperação. Nas atividades realizadas pela Terapia Ocupacional, há a necessidade de incentivar o alcoólatra a gerar coragem, testar seus limites e vencer o medo do fracasso. Isso possibilita que ele visualize seu verdadeiro valor. Durante a terapia ocupacional no processo de tratamento do alcoólatra, podem-se realizar atividades como forma de reforço na busca pelo autoconhecimento. Isso permite ao alcoolista aceitar as situações desfavoráveis encontradas durante o processo do “fazer”, possibilitando uma melhor adaptação nas dificuldades encontradas. É pelo “fazer” que a terapia ocupacional eleva a autoestima do alcoólatra, sendo um facilitador no desenvolvimento de sua criatividade e autoexpressão, favorecendo a comunicação e os relacionamentos dentro do grupo.

Tratamento para a Dependência Química de Usuários de Drogas

Terapia Ocupacional para Dependentes Químicos

Os dependentes químicos em processo de recuperação geralmente apresentam dificuldades para entrar em contato com seus sentimentos e na elaboração destes. Além disso, traços como imediatismo, ansiedade, impulsividade e dificuldade de lidar com frustrações são comumente parte da personalidade do adicto. Dentro do processo do “fazer”, a Terapia Ocupacional na reabilitação e tratamento permite que o dependente químico possa vivenciar e identificar tais características durante a execução de projetos de T.O. e perceber as consequências dessas atitudes no resultado final de seu objeto produzido. O imediatismo faz com que o dependente químico exija a satisfação imediata de seus desejos, aliando-se às características de impulsividade e ansiedade para finalizar seu trabalho de forma acelerada e superficial. No entanto, o processo de (re)construção do “fazer” exige do adicto tempo, persistência, paciência e dedicação. O cultivo dessas atitudes permite ao dependente químico o autoconhecimento e a mudança de suas atitudes, colaborando dessa maneira para o seu processo de recuperação e integração com uma nova maneira de viver.
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